Espécie é muito similar ao seu "primo" dourado e sobrevive à pressão de pesca no interior de São Paulo
A
convite de um grande amigo Guilherme (Buda) fizemos uma pescaria na
região onde mora, em Tupã (SP), onde conhece como ninguém o Rio
Caingangs , afluente do Aguapei. Pouco antes do começo da piracema, fizemos uma pescaria de tabarana.Equipamentos em mãos, encaramos cerca de 20 minutos de mata preservada até o ponto de pesca. Encontramos uma bifurcação, onde um pequeno córrego desagua no Caincangs.
Identificamos que existiam pedras no fundo do rio, o que tornava o local ideal para um predador como a tabarana.
Fizemos arremessos de uma margem à outra, com trabalho continuo de iscas de meia agua de barbela, com poucos toques de ponta de vara. Foi quando entrou a primeira tabarana na isca do Guilherme e nos deixou animados. Tivemos muitas ações na sequência.
A cada peixe fisgado naquele local explorado, andávamos cerca de 50 metros rio abaixo para “descançar” o ponto anterior. Pois notamos que onde havia um ataque, as demais “sumiam”. Elas apenas acompanhavam as iscas.
Ao percorremos cerca de 500 metros batendo em pontos promissores, voltamos ao ponto inicial. Guilherme, ao arremessar próximo a uma vegetação no meio do rio, teve um ataque de tirar o fôlego.
O Rio Caincangs, numa região entre Marília e Presidente Prudente, no interior de São Paulo, é um local com enorme potencial.
Equipamentos usados
Vara de 1,68 m de ação rápida, para linhas de 8 a 15 lb
Linha de multifilamento 0,18 mm
Líder de fluorcarbono com cerca de 1 metro de 0,40 mm, provido de um bom snap
Iscas de meia agua de barbela curta com 0,7 centímetros, com cores claras
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