Publisher: 22575973 PESCA INDUSTRIAL ~ FALANDO DE PESCARIAS:
http://compre.vc/v2/44c09192f

segunda-feira, 27 de julho de 2015

PESCA INDUSTRIAL

Pesca Industrial

    Publicado: Quarta, 11 de Junho de 2014, 19h07 | Última atualização em Segunda, 03 de Novembro de 2014, 18h02
    Quando se fala em pesca industrial, logo se pensa em pesca em grande escala. Por isso, essa modalidade utiliza embarcações de médio e grande porte, exige infraestrutura portuária apropriada para o desembarque dos peixes e a relação de trabalho dos pescadores acontece por meio de vínculo empregatício com o responsável pela embarcação. Para a realização desta atividade que tem como objetivo a captura de grande número de pescado é necessário o uso de tecnologia sofisticada, diferente da pesca artesanal que é baseada em simplicidade.
    O segmento da pesca industrial é exclusivamente voltado para fins comerciais e representa grande relevância social e econômica para o Brasil. Trata-se de uma atividade de base, fornecedora de matéria-prima para as grandes indústrias de centros de distribuição de alimentos.
    A pesca industrial no Brasil é composta por cerca de 1.600 embarcações (de acordo com o Sistema Informatizado do Registro Geral da Atividade Pesqueira – SisRGP) e envolve cerca de nove mil trabalhadores dentro destas embarcações. Os principais portos de desembarque da frota industrial ao longo da Costa Brasileira são em: Belém (PA), Fortaleza (CE), Rio de Janeiro (RJ), Santos (SP), Itajaí (SC) e Paranaguá (PR).
    Os petrechos mais utilizados na pesca industrial são: arrasto de parelha (simples e duplo), emalhe (superfície, fundo e meia-água), espinhel (superfície e fundo), cerco, vara e isca-viva, garateias automáticas, linha de mão e armadilha.
    Nas regiões norte e nordeste a atividade de pesca está direcionada a captura de piramutaba (apenas norte), pargo e camarões. Na região Sudeste/Sul as frotas industriais com maior produção pesqueira são as de emalhe, cerco e arrasto. Essas pescarias são multiespecíficas e cada modalidade possui variações nos petrechos que modificam sua forma de atuar e as espécies por elas capturadas. No entanto, algumas espécies se destacam tanto pela quantidade capturada quanto pelo valor econômico, entre elas: a sardinha-verdadeira e a tainha pela frota de cerco; a castanha e corvinapelas frotas de emalhe e de arrasto; camarão-rosa e camarão-barba-ruça pelas frotas de arrasto.
    Desde 2004 o PROFROTA – Programa Nacional de Financiamento da Ampliação e Modernização da Frota Pesqueira Nacional tem como finalidade proporcionar financiamentos para a aquisição, construção, conservação, modernização, adaptação e equipagem de embarcações pesqueira. O PROFROTA proporciona a sustentabilidade da frota industrial tanto costeira quanto continental, promove o máximo aproveitamento das capturas, aumenta e melhora a produção de pescado nacional e consolida a renovação da frota pesqueira oceânica brasileira.
    O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) criou também no ano de 2004, uma política voltada para instalação de Terminais Pesqueiros Públicos (TPPs) que são estruturas destinadas desde a recepção do pescado até a sua distribuição para o mercado, com menos desperdícios e mais qualidade de produtos para os consumidores. Alguns importantes terminais já estão em operação, como no caso de: Santos (SP), Cananéia (SP), o de Laguna (SC), Camocim (CE) e Vitória (ES). Já os de Santana (AP), Cabedelo (PB), Salvador (BA), Ilhéus (BA) e Niterói (RJ) estão funcionando em esquema pré- operacional. Outros quatro TPPs estão em construção e mais sete são projetados pelo MPA.
    ← Postagem mais recente Postagem mais antiga → Página inicial