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Falando de Pescaria

NESSE BLOG MOSTRO REPORTAGENS, FOTOS, VIDEOS,TÉCNICAS E DICAS DE PESCARIAS. VAMOS PESCAR??

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sábado, 21 de junho de 2014

Pequenos peixes, grandes pescarias

Tamanho nem sempre é documento quando o objetivo maior é a diversão e a busca da variedade na pesca

Por Alec Krüse Zeinad

Rumar para destinos longínquos e diferentes do dia-a-dia fazem parte do sonho de todo pescador. A busca por um gigante de couro ou aquele tão desejado dourado ou tucunão mexem com o imaginário do pescador por semanas e até meses, tirando-lhe o sono por noites seguidas.

Apesar da vontade particular de cada um, é preciso lembrar que vivermos no país que detém a maior variedade de peixes de água doce do mundo – com mais de 2500 espécies conhecidas. Explorar essa diversidade pode acabar em gratas surpresas.

Além de enriquecer o currículo do pescador no quesito espécies capturadas, auxilia no conhecimento da ictiofauna local e confere uma visão geral e mais completa da comunidade de peixes. Portanto, pode aumentar seu conhecimento, inclusive na obtenção de informações que poderão contribuir para a realização do sonho maior: a captura de um grande exemplar.

Garantindo a variedade
Não é preciso dedicar muito tempo para selecionar o equipamento adequado e as técnicas que serão empregadas na pescaria. O acréscimo de tralha costuma envolver apenas algumas varas telescópicas ou equipamento de molinete de ação leve ou média.

Nos locais de pesca, geralmente encontram-se disponíveis varas de bambu, também usadas com muito sucesso. É também a chance de matar a saudade da boa e velha varinha caipira.

A obtenção de informações adicionais sobre os tipos de peixes encontrados no local ajuda, e muito, no sucesso da empreitada. Basta contatar previamente o dono da pousada, hotel ou barco-hotel, ou alguém que já tenha pescado na região.

Nessas pescarias, geralmente feitas no barranco, o uso de ceva é quase indispensável. Ela auxilia na concentração e atração dos mais variados tipos de exemplares.

Em locais privilegiados nos quesitos quantidade e qualidade, as cevas podem ser feitas praticamente no momento da pescaria, ou com algumas horas de antecedência.

A composição da ceva (sementes, massas ou pedaços de peixe ou carne) determina quais espécies serão atraídas, por isso, coloque mais de um ingrediente. Misturas tendem a reunir uma maior variedade de peixes, com hábitos alimentares diversificados.
Nessa situação, o uso de anzóis ligeiramente reforçados e de um pequeno e bom empate de aço são detalhes que podem levar a maiores chances de sucesso.

Leve, mas nem tanto
Em certas ocasiões, como na ocorrência de um repiquete, entre o período de reprodução dos peixes-alvo ou quando estes simplesmente não estão muito interessados nas iscas, pescar com equipamento mais leve pode fazer a diferença e aumentar o número de capturas. Mais do que isso, pode ser decisivo quando é preciso pescar peixes pequenos que servirão de iscas vivas.

Para não fazer desses momentos algo monótono, reserve-lhes as horas menos favoráveis do dia e guarde alguns exemplares para os dias seguintes. Confira com o guia ou dono da estrutura de pesca quais são e onde ficam os melhores locais e meios de armazenar os peixes vivos e/ou mortos.

Por fim, não subestime o tamanho dos peixes, visto que grandes exemplares também podem aparecer. Pesque com equipamentos leves, mas nem tanto. Nunca se sabe quando uma “encrenca” não esperada aparecerá para apimentar a pescaria.
De dentro do mato

Conheça uma técnica excepcional para pescar as traíras que ficam literalmente na vegetação

Texto e fotos César Pansera

Com as fortes chuvas do verão a água invade áreas de baixios e alguns pontos ficam repletos de vegetação. Quanto maior o nível da água, mais áreas com plantas aparecem. Somando-se a isso as altas temperaturas, cria-se um ambiente propício para capturar os peixes que migram para as regiões mais rasas do lago – perto da superfície!

A princípio, quanto mais cheia a represa, maiores são as chances de eles ficarem espalhados, o que dificulta a pescaria. Entretanto, dependendo da espécie, a concentração pode ocorrer em locais que até então estavam secos, é o caso da traíra. Capturá-la em tais condições é um desafio divertido e os ataques são inacreditáveis.

Mato adentro
Devido ao tipo de estrutura em que elas se encontram, é necessário utilizar iscas que passem, sem problema algum, pela vegetação. É preciso conduzir o barco no meio do capinzal para chegar aos melhores pontos, os fundos das grotas. Levantar o motor elétrico e retirar as plantas da hélice exige um pouco de esforço, mas sem dúvida é recompensador.

Debaixo das plantas, a traíra não se intimida com a presença da embarcação. Além disso, nos horários de sol mais intenso, ela procura estruturas com menos luminosidade no lago. Por isso, locais com essas características podem ser perfeitos.

Quando o peixe é fisgado, é preciso rebocá-lo por cima do capim. Essa é a única maneira de trazê-lo até o barco. Porém, mesmo com equipamento reforçado, alguns peixes não dão a mínima. Batem na isca e afundam rapidamente, enroscando-se no meio das plantas e cortam a linha, sem dar chance alguma.

Solução soft
As imitações de sapos, feitas de borracha ou silicone, são as melhores opções para esta pescaria. Alguns modelos possuem dispositivo antienrosco (weedless) de arame acoplado ao anzol. Em outros, o próprio corpo da isca quando iscado ao anzol faz essa função.

E como trabalhá-las? Os sapos, quando recolhidos continuamente, produzem um deslocamento parecido com o dos buzzbaits, porém mais sutil. O movimento de suas pernas causa um pequeno turbilhão, que é percebido pelos predadores de longe.

Toques sutis de ponta de vara intercalados com pausas também são muito eficientes, principalmente em locais mais fechados.

É importante ter uma boa gama de cores. Dependendo do dia, os peixes preferem as mais claras; em outros, iscas totalmente pretas ou de cores mais berrantes, como amarelo e verde-limão

Para consertar e fechar os furos e rasgos das iscas que foram danificadas pelas mordidas dos lobós, utilize um isqueiro. Passe a chama rapidamente algumas vezes sobre a superfície atingida, com isso, o material derrete e se funde.

Outro ponto positivo dos modelos de iscas que não enroscam facilmente é sua utilização na pesca desembarcada. Como esse tipo de isca passa com facilidade por todos os obstáculos, o pinchador de barranco tem mais segurança a cada arremesso e poderá explorar um território maior.

Além das traíras, estas iscas podem ser boas opções para tucunarés que estão em estruturas fechadas, como algas e densas pauleiras, e, é claro, para o qual foram inicialmente desenvolvidas, o black bass.

Enquanto o nível de lagos e reservatórios não baixar e eles estiverem com vegetação dentro da água, a ocorrência de bons ataques com as técnicas descritas é quase certa, vale a pena experimentar. Que venha a chuva!
De dentro do mato - parte 2
Descubra quais os melhores locais e os equipamentos recomendados para pescar em locais de vegetação densa

Texto e fotos César Pansera

Aqui tem peixe

1. Fundos de grota cheios de capim: são habitats perfeitos para as dentuças quando o lago eestá cheio. Cada pedacinho do pesqueiro pode render um ataque, e arremessar mais de uma vez no mesmo local é sempre produtivo. A traíra pode estar longe da isca e procura acomodar-se no meio do capim antes de dar o bote.

2. Meio de grota com capim mais espaçado: também podem render grandes capturas. Nesses locais, é possível usar iscas com garateia e buzzbaits. Atenção para os black basses.

3. Buracos em meio ao capim: são excelentes pontos. Deixar a isca parada nesses lugares pode ser fatal. Interrompa o recolhimento da isca e deixe-a imóvel por alguns segundos nos tais buracos. O ataque geralmente acontece de forma violenta e em fração de segundos.

4. Grotas estreitas: arremessos nestes locais podem atrair o predador de longe. Se a profundidade é baixa, os peixes podem ficar no meio da grota.

5. No “seco”: mesmo os locais que não aparentam ter água alguma rendem ataques cinematográficos. Arremesse em cima do capinzal e trabalhe a isca nos buracos onde há sinal de água. Quando a isca estiver neles, trabalhe-a no mesmo local, chacoalhe e pare por alguns segundos. O peixe geralmente ataca de forma rápida e explosiva. Arremesse mais de uma vez no mesmo local.

Equipamento recomendado
Varas: entre 5’9” e 6’6”, classe 10-25lb, de ação meia pesada (medium heavy). O ideal é que tenham ação rápida, mais firmes. No momento da fisgada, além de atravessar a mandíbula das traíras, o anzol precisa perfurar a isca. Em casos de estrutura muito fechada, é preciso rebocar o exemplar por cima do capim, o que pode ser feito com varas de libragem maior.

Carretilhas: de perfil baixo, que comportem pelo menos 100m de linha 0,30mm.
Linhas: de multifilamento, com no máximo 14lb (0,23mm). Linhas de monofilamento são mais elásticas e dificultam as fisgadas.

Líder: para facilitar as fisgadas, é importante que seja de fluorcarbono, mais duro e com menor elasticidade. Seu diâmetro pode ser entre 0,35 e 0,43mm. Se preferir, utilize um pedaço de arame encapado de aproximadamente 11cm, com 20lb de resistência, na ponta do líder.

Iscas: independentemente do modelo escolhido, é essencial que tenham ou formem um sistema antienrosco (weedless) para passarem sem problemas pela densa vegetação. As zaras de silicone e variações de sapos são as ideais.

Anzóis: ao utilizar iscas soft que precisem de anzol, o modelo mais apropriado é o wide gap, específico para esse uso. Ele possui um desenho diferenciado, que permite melhor montagem, fácil penetração na fisgada e um nado perfeito à isca. Os tamanhos ideais são entre 3/0 e 5/0.
 
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