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Falando de Pescaria

NESSE BLOG MOSTRO REPORTAGENS, FOTOS, VIDEOS,TÉCNICAS E DICAS DE PESCARIAS. VAMOS PESCAR??

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domingo, 25 de agosto de 2013

Rio Paraiba do sul O rio Paraíba do Sul é um rio brasileiro que banha os estados de São Paulo , Minas Gerais e Rio de Janeiro. O rio Paraíba do Sul é formado pela confluência dos rios Paraitinga e Paraibuna. Considerando sua nascente mais afastada da foz, o rio Paraíba do Sul nasce na Serra da Bocaina, no Estado de São Paulo, com o nome de rio Paraitinga, recebendo o nome rio Paraíba do Sul na confluência com o Paraibuna, na Represa de Paraibuna. Perfaz um percurso total de 1.137 km, desde a nascente do rio Paraitinga até a foz em Atafona (São João da Barra), no Norte Fluminense. Os principais afluentes do rio Paraíba do Sul são o Jaguari, o Buquira, o Paraibuna, o Piabanha, o Pomba e o Muriaé. Esses dois últimos são os maiores e deságuam, respectivamente, a 140 e a 50 quilômetros da foz. Entre os sub-afluentes, está o rio Carangola, importante rio da bacia do rio Paraíba do Sul, posto que serve a duas unidades da federação, o Estado de Minas Gerais e o Estado do Rio de Janeiro. Foi neste rio que encontraram a estátua de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, em meados de 1717. Bacia A bacia do rio Paraíba do Sul tem uma área de 56.500 km², abrangendo não só as regiões do Vale do Paraíba Paulista e Fluminense, mas também o Noroeste Fluminense e grande parte da Zona da Mata Mineira. Trata-se de território quase completamente antrópico, com a Mata Atlântica original restrita a parques e reservas florestais. O próprio rio tem seu curso marcado por sucessivas represas, destinadas à provisão de água e eletricidade para as populações da bacia e também da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Em razão disso, o rio encontra-se hoje em estado ecológico crítico, com margens assoreadas e 40% da sua vazão desviada para o Rio Guandu. Suas águas também são utilizadas para abastecimento industrial, preservação da flora e fauna e disposição final de esgotos. A bacia do rio Paraíba do Sul tem como principais atividades econômicas os setores industrial e de agropecuária. O médio vale do Paraíba foi a primeira grande região produtora de café no Brasil, com a economia baseada em latifúndios e no trabalho escravo. Com a perda da primazia na produção cafeeira para o oeste paulista, seguiu-se uma estagnação econômica, sucedida por sua vez, a partir da fundação da Companhia Siderúrgica Nacional, por um processo de industrialização que fez do vale uma das maiores regiões industriais do país. A industrialização se concentrou na parte alta do vale, sendo mais relacionada à linha principal da Estrada de Ferro Central do Brasil, ligando o Rio de Janeiro a São Paulo, do que ao rio Paraíba propriamente dito, deixando de lado boa parte da região de desenvolvimento cafeeiro, principalmente as fazendas mais afastadas da ferrovia, depois suplantada em importância pela Rodovia Presidente Dutra. Em Volta Redonda o Rio foi muito importante,pois sua "curva" deu o nome da cidade. Por isso o povo de Volta Redonda agradece pelo abastecimento de suas aguas e de sua curva cujo nome e dado a cidade. Navegabilidade Atualmente, somente dois trechos do Paraíba do Sul podem ser navegados: o trecho inferior e o médio superior. O trecho inferior, entre a foz e São Fidélis, numa extensão de aproximadamente 90 km, possui uma declividade de 22 cm/km. Existe uma navegação incipiente feita por pequenas embarcações que transportam, essencialmente, material de construção para o município de Campos dos Goytacazes. No trecho médio superior, entre Cachoeira Paulista e Guararema, numa extensão de aproximadamente 280 km, apesar da pequena declividade de 19 cm/km, a navegação restringe-se a embarcações de turismo. Diversos acidentes prejudicam a navegação no Paraíba do Sul: saltos, corredeiras, trechos de forte declividade, bem como obras efetuadas para fins hidrelétricos sem previsão de transposição de níveis. Outros fatores impeditivos são a existência de um número apreciável de pontes rodoviárias e ferroviárias, a proximidade de rodovias e ferrovias margeando o rio e a localização de várias cidades junto às suas Poluição e degradação ambiental O Rio Paraíba do Sul recebe atualmente o esgoto da maioria dos municípios pelos quais passa. Um estudo recente desenvolvido pela Universidade de Taubaté (UNITAU) revelou que o rio possui um alto nível de poluentes, que apresentam riscos de danos genéticos e de câncer em organismos aquáticos e humanos. A pesquisa abrangeu a coleta e a análise de amostras de água, no período de três anos, nos municípios de Tremembé e Aparecida, que são as áreas mais poluídas do trecho paulista. Os resultados apontaram para a presença de substâncias que são tóxicas às células, como metais pesados (principalmente alumínio e ferro), inseticidas e herbicidas, substâncias danosas ao ecossistema. Seu efeito principal é a perda de diversidade biológica no rio. No homem, por meio da Magnificação trófica, pode causar patologias, chegando a casos de câncer. Dentre os agentes poluidores, como os resíduos industriais, extrativistas, da pecuária e da agricultura, existe os danos causados pela extração mineral de areia, que altera o curso do rio, derruba suas matas ciliares além de causar maior assoreamento, contribuindo assim para uma menor navegabilidade, para uma menor vazão de água (o problema das enchentes), o que dificulta a recuperação do rio em todo o seu curso, contudo, estudos apontam como sendo o problema mais preocupante o esgoto urbano.
A PESCA NA BACIA HIDROGRÁFICA NO RIO PARAÍBA DO SUL Anualmente, no verão, quando as chuvas se tornam abundantes e frequentes, dá-se o aquecimento e o aumento do volume das águas dos rios. Nessas ocasiões, o instinto dos peixes os leva a iniciar a grande aventura da migração e da reprodução, conhecidos como piracema, geralmente entre os meses de dezembro e fevereiro. Durante esse período, os peixes nadam contra a correnteza, buscando nas cabeceiras dos rios ambientes propícios para a reprodução, onde liberam e fecundam seus óvulos. O esforço faz com que produzam ácido lático que contribui para a maturação dos ovos. Nessa viagem, os peixes se agitam ruidosamente na linha d’água e passam momentos de grandes perigos para superar obstáculos naturais e artificiais, principalmente as barragens. Além disso, estando fragilizados, tornam-se presa fácil dos pescadores. O termo piracema vem do tupi-guarani: pira, que significa peixe, e sem que quer dizer agitação. A agitação dos peixes é um fenômeno que nos remete imediatamente à cidade paulista de Pirassununga, onde se localiza a Cachoeira das Emas, no Rio Mogi-Guaçu. Nesse local, durante a Piracema, os peixes oferecem um grande espetáculo, saltando sobre as águas, lutando contra a força da correnteza. Segundo o pescador amador Ary E.O. Carvalho ultimamente são vistas diversas espécies que há muito tempo estavam desaparecidas no Rio Mogi-Guaçu, entre elas a Piracanjuba. "E a piabanha, habitante exclusiva da bacia do Rio Paraíba do Sul, que esteve à beira da extinção, começa a ser pescada de novo nas suas águas de origem", conta Carvalho. Segundo o pescador, esse reaparecimento se deve ao trabalho da Polícia Ambiental, pois "a fiscalização tem sido muito rigorosa, principalmente perto das represas". Código de pesca: O Decreto Lei nº 221, de 1967, que instituiu o Código de Pesca, foi complementado pela legislação federal, atribuindo ao IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis o poder de estabelecer o período da piracema para a proteção da fauna aquática, levando em consideração as características regionais. No Estado de São Paulo, o período da piracema se iniciou no dia 1º de dezembro de 2003 e se encerra no dia 29 de fevereiro de 2004. Segundo o tenente Marcelo Róbis Francisco Nassaro, da Polícia Ambiental do Estado de São Paulo, "existe uma tendência muito grande de espécies de peixes desenvolverem características únicas numa mesma bacia hidrográfica, por isso, as normas são regulamentadas por bacias hidrográficas e não por espécies". O IBAMA define as normas para a pesca nesta época, por meio de portarias anuais. Para a temporada de 2003/2004, as portarias editadas foram as de nº 60, de 17 de outubro de 2003, e nº 71, de outubro de 2003. "O Estado de São Paulo não tem uma lei de pesca regulamentada e aplica a legislação federal enquanto aguarda seu próprio regulamento", explica Róbis. Restrições: Existem restrições durante a piracema, tanto para os pescadores amadores como para os profissionais, em relação aos locais de pesca, tipos de equipamentos utilizados e quantidade que pode ser pescada. Independentemente da bacia hidrográfica, a pesca é proibida durante a piracema, qualquer que seja a categoria do pescador, a menos de 1.500 metros a jusante e a montante das usinas hidrelétricas, cachoeiras e corredeiras dos rios. Para qualquer espécie de peixe, tanto para a pesca amadora quanto profissional, não pode ser capturado e nem transportado mais do que 5 kg mais um exemplar por espécie, e nem de tamanhos diminutos que os caracterizem como filhotes. No caso dos pescadores profissionais, recebe do Governo Federal um valor mensal, nesse período, para deixar de exercer a profissão. Os apetrechos de pesca também mudam no período devido à diminuição da quantidade de peixes que pode ser capturada. No caso do pescador amador, tanto os com licença de pesca embarcada ou desembarcada, pode utilizar linha de mão ou vara, linha e anzol, caniço simples ou com molinete e iscas artificiais. Os pescadores de barrancos, que não possuem nenhum tipo de licença, só podem pescar com varinha de bambu ou de uva, como era usado antigamente. No caso dos pescadores profissionais, as redes podem ser utilizadas, desde que não ultrapassem 1/3 de toda a vazão do rio e a quantidade pescada não passe dos 5 kg. Muitas pessoas usam de artimanhas para burlar a fiscalização da Polícia Ambiental. Os pescadores profissionais tiram mais do ambiente aquático mais do que a legislação permite, usando apetrechos proibidos como, por exemplo, redes que filtram toda a vazão entre as duas margens do rio. As infrações administrativas para qualquer tipo de desrespeito a essas normas, variam de R$ 500,00 a R$1.000,00. Dependendo da gravidade do ato, constituindo um crime ambiental, os infratores são levados para o distrito policial e podem ser detidos por um a três anos, de acordo com a Lei 9605, artigo 34, que á a Lei de Crimes Ambientais.
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