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Falando de Pescaria

NESSE BLOG MOSTRO REPORTAGENS, FOTOS, VIDEOS,TÉCNICAS E DICAS DE PESCARIAS. VAMOS PESCAR??

Falando de Pescaria

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sábado, 13 de julho de 2013

Pesca com Mosca

Uma das mais antigas modalidades de pesca, que teve seu nome (fly em inglês é mosca) devido às iscas utilizadas. Estas iscas imitam insetos, alimento natural de alguns peixes, e são confeccionadas artesanalmente (com pelos, penas, fios de plástico e linhas de seda).
Hoje em dia, não só as espécies que se alimentam de insetos são capturadas. Isto porque as iscas são produzidas com as mais diversas formas (peixes, crustáceos, rãs, etc), aumentando e muito as opções dessa modalidade de pesca, utilizada inclusive para capturar peixes de mar.
Mas, para praticar este tipo de pesca, o equipamento é todo especial e delicado, muito diferente dos utilizados em outros tipos de pesca.
Esta não é uma modalidade muito difícil de se aprender, sendo também muito divertida. Além disto, o equipamento pode ser usado para a pesca de mais de um tipo de peixe, bastando algumas modificações simples do material.
SOBRE O FLY
O fly pode ser praticado tanto em pequenos, como em grandes rios, córregos, lagoas, lagos, açudes, represas e mar. Isto dá muitas possibilidades para você que quer se iniciar nesta arte, tanto em possíveis locais como com diferentes espécies de peixes. Tudo vai depender do que você deseja e aí é só praticar e aperfeiçoar a técnica. Além disto, pessoas de qualquer idade e sexo podem praticar esta modalidade sem problema algum.
EQUIPAMENTO
Para pescar de fly, o equipamento é um dos quesitos mais importantes, e é importante que você saiba muito sobre ele. Os principais, que vamos descrever abaixo, são a vara, a carretilha, o backing, a linha e a mosca.
Varas:
As varas tem ação e potência diferentes, podendo ser de diversos tamanhos. A ação pode variar em lenta, progressiva, progressiva-rápida, rápida e extra-rápida. A potência varia conforme os números de classificação, que podem variar de #0 até #17 (quanto maior o número, mais resistentes e potentes). A #0 pode ser utilizada para lambaris, tilápias, carás e outros, enquanto a #17 para marlins-azuis e peixes com mais de 400kg.
Carretilhas:
As carretilhas, de maneira geral, podem ser classificadas de acordo com o uso. Assim, para varas de número #0 à #6, as carretilhas precisam apenas ser resistentes e abrigarem a quantidade de backing e linha necessária. Na pesca de Fly, com equipamentos leves, a carretilha serve basicamente para armazenamento da linha, à partir do #10, como o objetivo são peixes maiores de 5 kg, tem-se de procurar carretilhas mais robustas, algumas providas de fricção opu embreagem.
Backing:
Backing é a linha que fica entre a carretilha e a linha de fly, dando suporte em casos de peixes de grande corrida. Pode ser feita de monofilamento, dacron e polímeros trançados. Sua potência deve ser relacionada à vara e à linha utilizada. Caso sua carretilha seja de grande capacidade, use backing de libragem superior.
Linhas:
A linha deve obedecer ao número da vara para obter bons arremessos. Além disto, as instruções que se apresentam na caixa da mesma devem ser seguidas à risca, para aumentar a vida útil da mesma (que é de aproximadamente 10 anos, com em média 2 pescarias por mês).
Existem linhas que flutuam, as que afundam só a ponta ou que afundam inteiramente e em diversas velocidades e linhas para situações de muito vento. Assim, é difícil não encontrar no mercado uma linha que se adapte as suas necessidades.
Líder:
É a linha de monofilamento cônico (para transmitir progressivamente a energia gerada pelo arremesso através da linha de fly) que une a linha à mosca. Divide-se em 3 partes: Butt (a parte mais grossa), Intermediate (a do meio) e Tippet (os 50cm finais). Além disto, para situações que exigem maior resistência, pode-se usar monofilamento de diâmetro uniforme com a resistência desejada.
Mosca ou Isca:
Por convenção, toda isca de fly fishing é chamada de fly (moscas), independendo do material, tamanho ou formato. Podem ser feitas de materiais naturais ou sintéticos.


 trata de material cedido pelo site pesca amadora.

Pesca de Praia

A pesca de praia, que pode ser considerada uma das modalidades de pesca mais praticadas em nosso país (se considerarmos os vários quilômetros de praias existentes), é realizada em sua grande maioria, de arremessos. Muitos fatores podem influenciar neste tipo de pesca, sendo que os principais são as marés, as condições metereológicas, a piscosidade do local e outros fatores. Além disto, para ficar mais fácil de compreender, podemos ainda dividir a pesca de praia em dois tipos, levando-se em consideração o local de pesca: pesca em praias fundas (de tombo) ou pesca em praias rasas.
As praias de tombo são aquelas em que a profundidade aumenta rapidamente, logo no início, com pouca seqüência de ondas. Isto dá uma certa vantagem ao pescador no arremesso, principalmente para espécies que procuram profundidade. O pescador nem mesmo precisa molhar os pés na água para lançar sua isca.
As praias rasas caracterizam-se por ter sua profundidade aumentando aos poucos, e por apresentar uma série de ondas que vão gerar canais ou valas, onde o pescador tem de identificar em quais destes canais correm os peixes.
CANAIS PARA PESCA
A identificação dos canais por onde passam os peixes é necessária e muito simples. Uma simples visualização do movimento da ondas, vendo onde ela perde a espuma (antes de quebrar) identifica a localização dos canais. Nestes pontos, já identificados, é que a isca deve ser jogada, testando-se um a um cada canal. Normalmente a praia possui três canais, com uma distância de cerca de 25 a 30 metros entre cada um (o primeiro é bem próximo à areia), sendo que o último é o mais fundo e o mais longe. Além disto, tem-se de observar que os canais vão ser eficazes na maré cheia, sendo que em outras marés o ideal é o arremesso mais longo, para pontos onde os peixes se localizam.
Quanto à correnteza, você deve observar seus movimentos. Em caso de maré correndo, o lançamento deve ser feito em direção ao lado oposto da correnteza, sem esticar a linha do molinete.
AS MARÉS
Como já comentado anteriormente, a maré que normalmente propicia melhores resultados para a pesca de praia, é a cheia (enchente). Isto porque é neste momento que começa a movimentação de todos os seres que vivem sob a areia e que são alimento natural dos peixes que, sabendo disso, aproximam-se mais. Os pequenos animais, que são as tatuiras, sarnambis, siris, minhocas de praia, corruptos e outros, são atrativos para os peixes.
CONDIÇÕES METEREOLÓGICAS
Devem servir de observação para o pescador os seguintes itens:
  • Tempo Nublado: pode-se pescar em beira de praia durante todo o dia, com bom proveito;
  • Tempo Aberto (com sol forte): primeiras horas do amanhecer e nas últimas do entardecer.
Outro fator a que se deve dar importância são os ventos, que podem atrapalhar se forem muito fortes. Procure sempre utilizar linhas o mais fina possível (pois ela vai sofrer menos a influência do vento e da correnteza).
Além disto, a temperatura da água deve ser observada, pois a maioria dos peixes se afasta do litoral com o esfriamento das águas. A temperatura ideal, é de aproximadamente 19ºC a 22ºC. Portanto, as melhores épocas do ano são entre os meses de novembro a março/abril, quando a água ainda está quente.
CONDIÇÕES FÍSICAS DO LOCAL
Quando se está procurando um local adequado para a pesca de praia, fatores como navios encalhado próximos à arrebentação, pequenas ilhas, rios que deságuam na praia, pedras e outros, podem ser muito importantes. Isto porque a existência de peixes é quase que garantida nestes locais.
ISCAS
As iscas mais usadas na pesca de praia são normalmente as naturais, principalmente os animais do próprio local. Além disto, uma boa dica é a de recolher estes pequenos animais na maré baixa, quando estão mais expostos. Entre as principais iscas, encontradas em qualquer praia, estão os sarnambis (do tamanho do anzol, ou cortado em tiras, para facilitar a colocada no anzol), os tatuíras, as minhocas de praia e principalmente os corruptos. Além destes, o tradicional camarão pode ser utilizado (sempre descascado), assim como a sardinha (em toletes ou filés). Mas, nada melhor do que a isca do próprio local, que sempre dá mais resultado.
Mas, além de escolher a isca mais adequada, você deve ter um grande cuidado quando for amarrar a isca no anzol. Caso não a prenda de maneira adequada, ela pode sair voando na hora do lançamento ou cair com a movimentação da água. A maneira adequada de se iscar é fisgando uma das pontas da isca e ir empurrando até a ponta do anzol sair na outra extremidade. Aí, deixe a ponta do anzol exposta, pronta para ferrar o peixe. Além disto, você ainda deve usar o Elastofix, uma espécie de linha elástica, para amarrar a isca no anzol. Se você vai transportar a isca, atente para sua conservação, que pode ser feita com caixas especiais.
EQUIPAMENTOS
Para a pesca de praia, alguns equipamentos são um pouco diferentes dos utilizados para outras modalidades. Como o arremesso tem de alcançar distâncias maiores, a vara tem de ser maior, a linha mais fina, entre outros. Além disto, alguns acessórios são muito importantes, como o suporte de varas (descanso ou secretário). Sem ele, fica muito complicado trocar as iscas sem encostar o equipamento na areia e acabar danificando a engrenagem de molinetes e carretilhas. Um equipamento imprescindível na pesca de praia é o CHICOTE, devido às vantagens que oferece. Outros equipamentos, como alicate bico, de corte, trim, uma pequena tesoura e uma faca ou canivete bem afiado são sempre muito úteis.
Para facilitar a indicação dos equipamentos, podemos dividir a pesca de praia em três tipos:
Pesca Leve:
O equipamento para esta pesca deve estar muito bem balanceado, onde a sensibilidade e paciência é que vão levar ao sucesso da pescaria. Esta é uma das maneiras mais difíceis de pescar, pois quem está acostumado com peixes maiores pode ter problemas com os peixinhos.
Para facilitar sua escolha de um material ideal, segue a indicação de um conjunto muito bom para este tipo de pesca:
  • Molinete: Argus 6000
  • Vara: Marine Sports Amazon PS 602-H
  • Linha: Monofilamento 0,23mm
  • Anzol: Maruseigo 12, 14 e 16
  • Chumbo: pirâmide, entre 25g e 40g
  • Girador: nº 3
  • Iscas: pedacinhos de camarão descascado, carnambi, vôngole, marisco (mexilhão), minhoca da praia (poliqueta), pedacinhos de sardinha ou manjuba, etc.
  • abaixo de 1kg.
Pesca Média:
É a modalidade mais praticada em beira de praia, exigindo muita técnica, com ocorrência de peixes de diversos tamanhos. Após o lançamento, o ideal é colocar a vara no suporte e esperar a fisgada.
Para facilitar sua escolha de um material ideal, segue a indicação de um conjunto muito bom para este tipo de pesca:
  • Molinete: Marine Sports MS 2000
  • Vara: Marine Sports Super Cast PS 902 H
  • Linha: Monofilamento 0,33mm
  • Anzol: Maruseigo 14, 16, 18 ou 20
  • Chumbo: pirâmide, entre 30g e 80g
  • Iscas: camarão, manjuba, filé de sardinha ou parati, cernambi, tatuí, caranguejinho das pedras, mariscos e o corrupto.
  • entre 1kg a 3kg.
Pesca Pesada:
Este equipamento é ideal para os grandes exemplares “briguentos” por excelência e que exija um maior preparo e concentração na captura.
Para facilitar sua escolha de um material ideal, segue a indicação de um conjunto muito bom para este tipo de pesca:
  • Molinete: Marine Sports MS 4000
  • Vara: Marine Sports Super Cast PS 1102 H
  • Linha: Monofilamento 0,37mm
  • Anzol: Maruseigo 14, 16 ou 20 ou Suzuki 16, 17 ou 18
  • Chumbo: pirâmide, carambola, com garras e peso entre 60g e 120g.
  • Iscas: camarão inteiro, amboré e outros peixinhos de canais e mangues, preferentemente vivos, sardinha (toletes, filés, metades da cabeça ou do rabo), filé de betara, parati ou cavalinha, corrupto, lula, siri, pequenos caranguejos, etc.
  • acima de 5kg.
Obs.: Tudo que foi relatado neste texto foram técnicas e experiências de outros pescadores. Sempre podem existir exceções e outras técnicas que podem funcionar.
   

material cedido pelo site pesca amadora. 

Pesca de Barranco

A Pesca em barranco é a mais praticada em todo o mundo e também a mais simples, porem existem surpresas inesperadas que podem acontecer e para evitar maiores problemas (Ensolação, desidratação, acidentes durante o trajeto) durante a sua pescaria quanto depois, abaixo estão relacionados alguns equipamentos essenciais para uma pescaria tranqüila.
Fique atento quanto as condições do local o qual pretende se instalar para curtir a sua pescaria, solo úmido e pedras a beira de barrancos podem facilmente provocar acidentes se desprendendo pelo excesso do peso do corpo sobre a margem dos barrancos. Procure locais mais formes e que inspirem maior segurança.
As técnicas de pesca nessa modalidade estão restritas ao raio de alcance levando em consideração o acesso ao local, geralmente essa pescaria é feita com molinetes com anzóis e iscas naturais ou com linhadas pois na maioria dos casos, não há espaço suficiente para a prática de arremessos de iscas artificiais e trabalhos com carretilhas. Outro fator a ser considerado, é que diferente da pesca de praia, há casos em que podem haver corredeiras as margens dos rios, então é bom ficar atento quanto ao uso de chumbos para que a linha não venha a encostar na margem dificultando assim o resultado da sua pescaria.
Procure se atualizar sobre o local o qual pretende realizar sua pescaria, procure se atualizar quanto as as condições meteorológicas, verifique se o nível do rio está se alterando, memorize os locais de fácil vazão em casos de emergência, profundidade aproximada do rio, periculosidade das corredeiras”caso existam”, pontos de maior probabilidade de haver enrosco que assim sua pescaria irá fluir de maneira mais tranqüila e segura.
Check List para Pesca de  Barranco
  1. Primeiros socorros
  2. Comida
  3. Bebida
  4. Caixa térmica
  5. Gelo
  6. Caixa de pesca
  7. Varas
  8. Carretilhas e molinetes
  9. Documentos pessoais
  10. Documento do carro
  11. Licença de pesca
  12. Boné
  13. Óculos de sol (polarizado
  14. Protetor solar
  15. Repelente à inseto
  16. Capa de chuva
  17. Roupa reserva
  18. Toalha
  19. Iscas
  20. Lanterna
  21. Fósforo ou faisqueiro
  22. Papel higiênico
  23. Caixa de ferramentas
  24. Chave de roda
  25. Pneu estepe
  26. Macaco para erguer o carro
  27. Máquina fotográfica
  28. Faca
  29. Puçá
  30. Cadeira
  31. Samburá
   
 material cedido pelo site pesca amadora. 


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Ao pescador brasileiro

No sábado, dia 29 de junho, o Brasil comemora o Dia do Pescador.
É uma data significativa. De cada 190 brasileiros, um é pescador profissional. E muitos, muitos outros, que atuam em diferentes profissões, são apaixonados pela pesca amadora e esportiva.
Nada mais natural em um País de dimensões continentais, com muita água e um litoral extenso. E, também, com uma diversidade incrível de espécies.
Por sua importância social e econômica, o pescador conquistou o seu endereço no Governo Federal, com a criação do Ministério da Pesca e Aquicultura.
Os pescadores profissionais, que ofertam um alimento saudável à população, precisam de apoio e estímulo, além de aplauso, por tudo que já fizeram para garantir uma vida digna às suas famílias e para enriquecer a cultura brasileira, com as suas histórias e o seu modo de vida.
Hoje, podemos dizer que avançamos. Milhares de pescadores profissionais já foram alfabetizados e contam com telecentros onde têm à disposição recursos como a Internet. Agora mesmo, centenas de pescadores estão concluindo cursos técnicos de pesca e aquicultura, que foram ministrados via Internet a partir do Instituto Federal do Paraná.
Também já distribuímos fábricas de gelo a colônias de pescadores, caminhões frigoríficos e outras estruturas para facilitar a comercialização do pescado.
Assinalemos, porém, outras conquistas mais recentes. Sem dúvida, a maior delas foi o lançamento do Plano Safra, que oferta R$ 4,1 bilhões em crédito farto e barato para os pescadores comprarem desde petrechos até novas embarcações, que consomem menos combustíveis e conservam melhor o pescado.
Este ano também estamos promovendo o recadastramento de todos os pescadores profissionais, com o apoio de processos mais modernos.
A categoria terá agora um documento definitivo, como ocorre com o CPF ou a identidade. E a sua vida será mais tranquila porque não terá que ficar, todos os anos, obrigado a apresentar grande número de documentos.
Queremos é simplificar a vida dos pescadores, que muitas vezes trabalham bem distantes dos centros urbanos.
Tudo isto, é claro, sem deixar que falsos pescadores se aproveitem para fraudar a nossa política de defeso, obtendo recursos indevidamente.
A atuação de nosso Ministério também alcança outras frentes. Estamos trabalhando para garantir mais segurança e saúde à categoria. E, em breve, lançaremos uma grande campanha para combater a pesca ilegal, que prejudica, sobretudo, os bons e verdadeiros pescadores profissionais.
Afinal, quando a lei não é respeitada, sobram menos peixes para quem vive deste ofício.
Amigos pescadores,
Envio a vocês o meu caloroso abraço. Agradeço a todos pela confiança. Nosso objetivo final é ofertar um pescado de qualidade à população e garantir a sustentabilidade da atividade pesqueira, para que os cardumes sejam sempre generosos a todos. Que Deus nos abençoe.

Muito obrigado.
Marcelo Crivella
Ministro da Pesca e Aquicultura



Amazônia discute logística para abastecer de pescado o Brasil

Na tarde desta quinta-feira (11) foi realizada no Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), em Brasília, uma discussão sobre como dar sustentabilidade comercial à forte expansão da piscicultura em Rondônia, principalmente considerando o posicionamento logístico do estado em relação aos grandes mercados consumidores de pescado das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. 
Nos últimos cinco a sete anos a produção de pescado em Rondônia - sobretudo através da criação da espécie tambaqui, nativa da Amazônia - cresceu a taxas elevadas, em função do mercado de Manaus, que atualmente absorve cerca de 80% das 38 mil toneladas de pescado produzidas. Assim, no mercado varejista da capital do Amazonas a venda do tambaqui já é responsável por negócios da ordem de R$ 334 milhões por ano, segundo estudo desenvolvido, entre junho e agosto de 2012, pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Rondônia (SEBRAE-RO), através da empresa de consultoria FOCCU’s, de Porto Velho. 
Atualmente a piscicultura já se tornou uma das principais atividades do agronegócio rondoniense, e mobiliza cerca de 2.600 produtores de tambaqui. Nos próximos dois anos, a produção rondoniense, em criatórios de viveiros escavados, deve alcançar as 50 mil toneladas anuais, conforme prevê o governo estadual.
Os temas de logística, de beneficiamento e de ação comercial também são de interesse de outros estados da região Amazônica, como Acre, Amazonas e Roraima. Juntos, esses estados e Rondônia produzem mais de 68 mil toneladas de pescado por ano. Espaço, água, recursos financeiros, e mesmo tecnologia e genética, para a piscicultura continuar crescendo a taxas elevadas na região Norte estão já equacionados. O que se discute agora são as estratégias para abastecer novos e promissores mercados, onde há demanda para volumes extraordinários de pescado.

Estratégia

A discussão sobre a produção de Rondônia mobilizou equipes de vários setores do Ministério da Pesca e Aquicultura, desde a área de comercialização à de Pesquisa & Desenvolvimento. Na oportunidade, estavam presentes, entre outros, o diretor do Departamento de Fomento do MPA, Sebastião Saldanha Neto, o superintendente federal de Pesca e Aquicultura de Rondônia, Jenner Tavares Menezes, e representantes do SEBRAE e da empresa FOCCU’s, que conduziu o estudo intitulado “Pesquisa de mercado para acesso do tambaqui rondoniense às praças de Manaus, Sorriso/Cuiabá e São Paulo”. 
“O estudo nos deu um retrato de como estava a praça de Rondônia e das oportunidades que temos. Agora temos de fazer o dever de casa e seguir as estratégias apontadas”, diz o superintendente Jenner Tavares.
Após a reunião, o superintendente de Rondônia e os representantes do SEBRAE foram recebidos pelo Secretário de Infraestrutura e Fomento do MPA, Eloy Araujo, para encaminhar as propostas do encontro.

Redes de Comércio
Na reunião no MPA, as informações e os resultados da pesquisa do SEBRAE foram apresentados aos presentes pelo consultor Mauricio Chiecco Filho, que defendeu a organização dos produtores de Rondônia não apenas através de cooperativas e de associações como também por meio de redes de comércio independentes. Essas redes podem reunir diversos produtores, para repartir despesas e reunir volumes maiores de tambaqui como querem os compradores e distribuidores. A maior organização favorece a redução de custos, pela venda direta e ausência de intermediários.
Maurício Chiecco lembrou que há três meses o SEBRAE fomentou no município de Ariquemes – um dos maiores polos de produção de tambaqui em Rondônia - um Encontro de Negócios. Além de nove piscicultores foram convidadas empresas compradoras e frigoríficos. Apenas este encontro resultou em um acordo para o fornecimento de 375 toneladas mensais de tambaqui, no valor da ordem de R$ 1,4 milhão para os produtores,.
A estratégia do SEBRAE – que conta com o apoio do Ministério da Pesca e Aquicultura – é estimular o fornecimento do tambaqui de Rondônia para mercados onde há demanda crescente, nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás e Mato Grosso.
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Brasil vai monitorar cultivo de peixes em reservatórios de hidrelétricas em tempo real

Sima Aquicultura será fundamental para análise da qualidade da água usada nos cultivos 
Passo importante para a transformação do Brasil em um grande produtor mundial de pescado foi dado hoje (27), em São José dos Campos (SP). O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a Embrapa Meio Ambiente lançaram o Sistema Integrado de Monitoramento Ambiental (Sima-Aquicultura), que vai permitir, a partir de julho, o acompanhamento da qualidade da água dos reservatórios de usinas hidrelétricas utilizados para o cultivo de pescado. O projeto começa a operar pela hidrelétrica de Furnas, em Minas Gerais, e será expandido para o todo o País. 
“O mundo tem fome e o pescado é fundamental para a segurança alimentar. Com o uso de 0,5% dos nossos reservatórios podemos produzir até 20 milhões de toneladas de pescado por ano e a água de qualidade é fundamental. Com esse sistema, vamos acompanhar, em tempo real, o comportamento da água utilizada para a produção do pescado, contribuindo para a preservação da qualidade deste importante recurso”, destacou o ministro da pesca, Marcelo Crivella. 
“O conhecimento que produzimos no Inpe e a mais alta tecnologia disponível está à serviço do desenvolvimento da aquicultura e da segurança alimentar do Brasil”, completou o diretor do Inpe Leonel Fernando Perondi. 
Em Furnas o sistema envolve seis sondas para o monitoramento ambiental das atividades de criação de pescado em quatro braços do reservatório. O equipamento repassa todos os dados para o satélite e permite a visualização em tempo real do que acontece no reservatório, via internet. O sistema tem por base o equipamento de monitoramento ambiental que vem sendo implantado pelo Inpe há 15 anos nos grandes reservatórios do País. 
As sondas serão imersas, a partir de plataformas flutuantes, nas águas dos parques aquícolas de Guapé 1 e 2, no município mineiro de Guapé (MG).
As cinco menores são capazes de registrar parâmetros da qualidade da água como PH, oxigênio dissolvido, temperatura em 15 profundidades, condutividade e turbidez. A maior, além destes parâmetros, verifica a radiação solar, a pressão atmosférica, a umidade relativa do ar e a direção e magnitude dos ventos.
Segundo Fernanda Sampaio, pesquisadora e coordenadora do projeto na Embrapa Meio Ambiente, as sondas mostrarão não apenas a influência da aquicultura no meio ambiente como também a de outras atividades produtivas na região, como a agricultura. As sondas também prometem se transformar em uma ferramenta de gestão para os aquicultores. “A detecção de uma corrente de ar frio, por exemplo, pode indicar aos produtores que não será necessário dar ração no momento aos peixes, porque com a temperatura da água mais baixa eles deixam o alimento de lado”, explica. No projeto, o MPA está investindo recursos da ordem de R$ 1,4 milhão e a Embrapa uma contrapartida de R$ 400 mil.
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