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Falando de Pescaria

NESSE BLOG MOSTRO REPORTAGENS, FOTOS, VIDEOS,TÉCNICAS E DICAS DE PESCARIAS. VAMOS PESCAR??

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sábado, 2 de março de 2013


[ Bacias Hidrográficas ]

Bácias Hidrográficas do Brasil

Conceito: 

Bacia hidrográfica - conjunto de terras drenadas por um rio principal, seus afluentes e subafluentes. A idéia de bacia hidrográfica está associada à noção da existência de nascentes, divisores de águas e características dos cursos de água, principais e secundários, denominados afluentes e subafluentes. 

Uma bacia hidrográfica evidencia a hierarquização dos rios, ou seja, a organização natural por ordem de menor volume para os mais caudalosos, que vai das partes mais altas para as mais baixas. 

As bacias podem ser classificadas de acordo com sua importância, como principais (as que abrigam os rios de maior porte), secundárias e terciárias segundo sua localização, como litorâneas ou interiores. 

Em bacias de inclinação acentuada como a do Rio Colorado, nos Estados Unidos, o processo de busca do perfil de equilíbrio fluvial tende a estreitar a área da bacia. De forma contrária, bacias de inclinação baixa como a do Rio Amazonas tendem a ser mais largas. 

Mapa das Bacias Hidrográficas do Brasil (fonte: Ministério dos Transportes - Governo Federal) 

 

Características da Bacia Amazônica: 

A Bacia Amazônica é a maior bacia hidrográfica do mundo com 7,05 milhões de quilômetros quadrados. Deste total, aproximadamente 4 milhões de km2 estão em território brasileiro (região norte). Ela também esta presente nos territórios da Bolívia, Peru, Venezuela e Colômbia. 

A Bacia Amazônica começa no território peruano como o rio Vilcanota. este rio, ao entrar em território brasileiro, ganha o nome de Solimões. Ao encontrar-se com o rio Negro, recebe o nome de Amazonas. 

A Bacia Amazônica possui comunicação com a Bacia do Orinoco, através do Canal do Cassiquare. 

Tendo o rio Amazonas como a espinha dorsal da bacia, ela conta com grande quantidade de afluentes e canais, criados pelo processo de cheia e vazante. 

Um outro destaque desta Bacia Hidrográfica é a grande quantidade de rios navegais. No total, cerca de 22 mil quilômetros de rios recebem embarcações, facilitando o transporte de pessoas e mercadorias na região. A hidrovia do rio Madeira, inaugurada em 1997, possibilita o transportem principalmente de gêneros agrícolas, entre Porto Velho e Itacoatiara. 

Principais rios da Bacia Amazônica: 

- Rio Amazonas 
- Rio Negro 
- Rio Solimões 
- Rio Xingu 
- Rio Madeira 
- Rio Tocantins 
- Rio Japurá 
- Rio Juruá 
- Rio Purus 
- Rio Tapajós 
- Rio Branco 
- Rio Jari 
- Rio Trombetas 

Bacia Araguaia-Tocantins: 

A Bacia Araguaia-Tocantins drena 767.000km², dos quais 343.000km² correspondem à bacia do Rio Tocantins, 382.000km² ao Araguaia (seu principal afluente) e 42.000km² ao Itacaiunas (o maior contribuinte do curso inferior). 

Limitado pelas bacias do Paraná-Paraguai (Sul), do Xingu (Oeste), do São Francisco (Leste) e Parnaíba (Nordeste), o rio Tocantins, o tributário mais a sudeste da bacia Amazônica, integra a paisagem do Planalto Central, composta por cerrados que recobrem 76% da bacia. O curso inferior do rio Tocantins e o rio Itacaiunas são cobertos por floresta amazônica. Entre estas duas grandes regiões, a bacia cruza uma zona de transição, com ambientes pré-amazônicos. 

Os rios Tocantins e Araguaia são bastante diferentes. O rio Tocantins é do tipo canalizado, com estreita planície de inundação. Nasce no escudo brasileiro e flui em direção Norte por cerca de 2.500km até desaguar no estuário do Amazonas (Baía de Marajó), nas proximidades de Belém. Os principais formadores do Rio Tocantins são os Rios Paraná e Maranhão. Este último nasce na Reserva Biológica de Águas Emendadas, no Distrito Federal, onde as bacias amazônicas, do Paraná e do São Francisco permanecem em comunicação. Corredeiras e cachoeiras são os habitats mais comuns ao longo de seu curso: dominam a paisagem do curso superior, encontram-se espalhadas no curso médio e formavam um importante habitat reprodutivo no curso inferior, hoje submerso pela represa de Tucuruí. As lagoas marginais são raras no rio Tocantins, mas integram importantes planícies de inundação no seu curso superior, na confluência com o Araguaia e logo abaixo da represa de Tucuruí. 

O Rio Araguaia nasce nos contrafortes da Serra dos Caiapós e flui quase paralelo ao Tocantins por cerca de 2.115km. Apesar de ser um rio de planície, apresenta quatro trechos de cachoeiras e corredeiras. Nos trechos de planície, encontram-se a Ilha do Bananal (a maior ilha fluvial do mundo) e um número incontável de lagoas marginais. Durante a época da cheia, a enorme planície inundada integra as águas do Rio Araguaia às de seus principais afluentes, Rio das Mortes e Cristalino, formando a paisagem mais notável da bacia. 

O regime hidrológico da bacia é bastante definido. No Rio Tocantins, a época da cheia estende-se de outubro a abril, com pico em fevereiro, no curso superior, e março, nos cursos médio e inferior. No Araguaia, as cheias são maiores e um mês atrasadas em decorrência do extravasamento da planície do Bananal. Ambos os rios secam entre maio e setembro, com picos de seca em setembro. Os rios da bacia correm sobre solos pobres em nutrientes e foram classificados como rios de águas claras. 

Cerca de 300 espécies de peixes já foram identificadas na bacia. Algumas são típicas da Amazônia central, embora espécies dominantes naquela região, como o tambaqui, não ocorram. No curso superior ocorrem algumas espécies não amazônicas, das quais a tubarana (Salminus hiladi) é o exemplo mais conhecido. A bacia Araguaia-Tocantins também apresenta muitas espécies endêmicas, principalmente no curso superior. De modo geral, há uma diminuição da abundância e diversidade de peixes da foz em direção as cabeceiras, relacionadas principalmente à ausência de áreas de inundação. 

O Rio Araguaia, entre Aruanã e Luiz Alves, recebe anualmente cerca de 18.000 pescadores amadores, principalmente na alta temporada que tem seu pico no mês de julho, onde centenas de acampamentos são montados nas praias, ao longo do curso do rio. As principais espécies capturadas pela pesca amadora são pacu-caranha, matrinxã, pirarucu, piau, tucunaré (nos lagos resultantes da época das cheias), cachorra, pacu, sardinha, corvina, apapá (ou dourada), traíra entre os peixes de escama e, filhote, cachara, barbado, pirarara, jaú, mandubé, surubim chicote, bico-de-pato, mandi entre os peixes de couro. O Rio Tocantins também já é um destino de pescadores amadores. O reservatório de Tucuruí, no baixo Tocantins, promove anualmente o Torneio de Pesca da Amazônica-TOPAM, e o recém formado reservatório de Serra da Mesa, no norte de Goiás próximo a cidade de Uruaçu, está atraindo grande número de pescadores amadores. Outros reservatórios estão previstos para a bacia, principalmente no Rio Tocantins. 

Fonte: Diário de Pesca Mercoeste/2001 

Bacia do rio Parnaíba: 

- Localiza-se na região nordeste, entre os estados do Ceará, Maranhão e Piauí. 

- Possui, aproximadamente, 340 mil quilômetros quadrados de extensão. 

- O principal rio é o Parnaíba que recebe as águas de diversos afluentes, sendo que os principais são: rios Gurguéia, Balsas, Uruçuí-Preto, Poti, Canindé e Longa. 

- A principal atividade econômica desenvolvida no rio Parnaíba é a piscicultura (criação de peixes). 

Bacia do Rio São Francisco: 

A bacia do rio São. O rio São Francisco, o Velho Chico, percorre 2.830 km no território brasileiro. 
A região abrange terras de 521 municípios, distribuídos em sete Unidades da Federação: Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Bahia, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal. 

O Rio São Francisco é o principal curso dágua da bacia, com cerca de 2.700 km de extensão e 168 afluentes. 

Os principais biomas da região são a Caatinga no nordeste da Bahia, o Cerrado entre Minas Gerais e o sudoeste baiano, e a Mata Atlântica, onde se encontram as nascentes do São Francisco na Serra da Canastra. Em virtude da forte ocupação da bacia, estes biomas apresentam-se ameaçados. 

O principal adensamento populacional da bacia do São Francisco corresponde à Região Metropolitana de Belo Horizonte, na região do Alto São Francisco. 

Uma das curiosidades em relação à hidrografia brasileira é o fato do rio São Francisco ser conhecido como o "Nilo Brasileiro", devido a similaridades entre os dois: ambos passam por regiões de clima árido e beneficiam as regiões onde passam com suas cheias, sendo importantes economicamente para as localidades que atravessam. 

 

O mapa mostra a Bacia do Rio Paraná, com destaque para o rio Tietê, um dos seus principais afluentes. 

Bacia do rio Paraná: 

A região abrange uma área de 879.860 km², distribuídos em sete Unidades da Federação: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e o Distrito Federal. 

O Rio Paraná é o principal curso dágua da bacia, mas de grande importância também são seus afluentes e formadores como os rios Grande, Paranaíba, Tietê, Paranapanema, Iguaçu, dentre outros. 

As principais coberturas vegetais da região eram a Mata Atlântica, o Cerrado e a Mata de Araucárias, que foram fortemente desmatados ao longo da ocupação da região. A bacia do Paraná é a região mais industrializada e urbanizada do país. Nela reside quase um terço da população brasileira, destacando-se como principais aglomerados urbanos as regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e de Curitiba. 

Trata-se da bacia hidrográfica com a maior capacidade instalada de energia elétrica do país e também a de maior demanda. Destacam-se as usinas de Itaipu, Furnas, Porto Primavera, dentre outras. 

O Rio Paraná corre aproximadamente no eixo central da Bacia do Paraná, ampla bacia sedimentar com área de cerca de 1,5 milhões de km2 e situada na porção centro-leste da América do Sul, abrangendo o nordeste da Argentina, o centro-sul do Brasil, a porção leste do Paraguai e o norte do Uruguai. A Bacia do Paraná é fonte de diversos recursos minerais, sendo os principais o carvão e a água subterrânea, além de materiais para a construção civil, como o basalto. 

Bacia do rio Paraguai: 

Possui uma área de 1,1 milhão de km², abrangendo não apenas os estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul como também outros países vizinhos do Brasil, como a Argentina, o Paraguai e a Bolívia. O principal rio da bacia é o Paraguai, que nasce em território brasileiro na Chapada dos Parecis. A vazão média conjunta da bacia é de 363.445 m³/s. 

A bacia do Paraguai pode ser dividida em duas regiões distintas: o Planalto, com terras acima de 200 m de altitude, e o Pantanal, de terras com menos de 200 m de altitude e sujeitas a inundações periódicas, funcionando como um grande reservatório regularizados das azões dos rios da bacia. 

Os biomas predominantes na bacia são o Cerrado (na região de planalto) e o Pantanal. Em virtude da expansão das atividades agro-industriais e da mineração, os desmatamentos vêm acentuando os processos de erosão, contribuindo para o assoreamento dos rios da região, principalmente o Taquari e o São Lourenço, afluentes do rio Paraguai. 

O principal centro urbano localizado na região hidrográfica do Paraguai é a capital matogrossense de Cuiabá. 
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