Publisher: 22575973 ~ FALANDO DE PESCARIAS:
http://compre.vc/v2/44c09192f

sábado, 11 de maio de 2013


Como pescar traíras segundo Lester Scalon

Pescador mineiro fala de suas experiências com a espécie querida dos brasileiros

Onde costuma pescar a traíra?
Eu gostava de pescá-las quando o Rio Grande ainda corria (não tinha virado lago). Eram inúmeros os locais com velocidade de água onde capturávamos grandes traíras. Até nas cachoeiras elas eram encontradas. A briga era muito maior, sendo que algumas chegavam a dar “tiros” de 50 m para o meio do rio.
Atualmente as pesco nos lagos das hidrelétricas, nos locais onde ainda tem velocidade de água, como o lago de Igarapava e nas baías com estruturas de paus e plantas aquáticas (local que elas adoram).
Geralmente escolho pontos rasos de até 2,5 m e uso o motor elétrico só para manter a distância do barranco (uns 10 m). Faço os arremessos bem próximos das estruturas, depois inicio um trabalho com toques na isca seguidos de recolhimentos mais lentos e paradinhas. Nunca tiro o olho da água, pois muitas vezes pego opeixe no visual, tornando mais emocionante ainda a captura.
Como costuma explorar o ponto de pesca?
Logo pela manhã as traíras ficam em locais rasos, onde passaram a noite caçando. Por isso comece pescando pelas partes mais rasas e depois parta para os locais mais fundos.
Bocas e fundo de baías são locais estratégicos que não devem passar em branco. Bicos e saliências no barranco são ótimos locais, brinco falando que peixe é como gente, gosta de ficar numa esquina.
Como a traíra caça por tocaia, ela usa as estruturas para se esconder e dar o bote certeiro. Por esse motivo os arremessos têm que ser feitos próximos a estruturas, barrancos, pedras galhadas ou plantas. Preguiçosa, muitas vezes é necessário mais de um pincho no local para “acordá-la”.
Dê uns dois ou três toques na isca antes de começar o recolhimento, que na maioria das vezes deve ser mais lento e com as famosas paradinhas. É comum que os ataques aconteçam próximos ao barco, quando a isca está sendo retirada da água.
Ao usar plugs de barbela longa, shads e jigs o arremesso tem que ultrapassar o local onde prevemos que o peixe está, para dar tempo da isca afundar e passar no local desejado, preferencialmente com recolhimento mais lento, toques e paradinhas.
Com shads e jigs o pescador tem a opção de descer a artificial em cima do peixe e afrontá-lo com pequenos toques seguidos de recolhimentos na cara do bicho. Alterne pequenos toques, paradinhas, toques espaçados e balanceados.
Na superfície, sticks, zaras e hélices fazem a festa em determinadas situações. É preciso fazer uma “pequena algazarra” no local para fazer as traíras subirem na superfície, nesta situação as hélices são imbatíveis. Depois de “acordadas” pode passar para os sticks e as zaras.
As iscas naturais, imbatíveis para traíras, são variadas: pedaços de carne, salsicha, tripa de frango, pedaços de peixes ou pequenos peixes.
Equipamentos
Com as linhas multifilamento uso varas de 17 lb e 14 lb, de 5′ até 5’6″, pois a fisgada agora é mais firme. Antes usava varas de 20 lb, mais rápidas, em função da fisgada com monofilamento
← Postagem mais recente Postagem mais antiga → Página inicial