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Falando de Pescaria

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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Bacalhau da Amazônia


Bacalhau da Amazônia ainda mais barato a partir desta quarta


A partir da promoção ‘Natal com Bacalhau da Amazônia’, da Secretaria de Estado da Produção Rural do Amazonas (Sepror), manauenses vão poder adquirir o quilo pescado para a ceia natalina de R$ 18 (ventrecha) a R$ 25 (lombo). O valor chega a ser 16% mais em conta, em relação ao preço habitual. 

Fora do período de promoção, o Bacalhau da Amazônia é comercializado por R$ 30, o lombo, e a ventrecha por mais de R$ 20. A promoção se estenderá até o fim do mês, percorrendo vários locais de diversas zonas da cidade.

Desta quarta-feira (12) até sexta-feira, a venda acontecerá das 10h às 17h, sendo que, hoje, será no pátio das secretarias de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS) e de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-AM) e do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), todas localizadas na rua Mário Ypiranga Monteiro, nº 3.280, Parque 10. 

Amanhã, a comercialização acontecerá na Universidade Federal do Amazonas (Ufam – avenida Rodrigo Otávio, nº 3.000, Coroado). Na sexta-feira, no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa – avenida André Araújo, nº 2.936, Petrópolis).

O ‘bacalhau da Amazônia’ é resultado do pirarucu salgado e seco, da primeira indústria de salga, única do gênero em toda a América do Sul e que processa o peixe manejado na Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá (RDSM), usando a mesma tecnologia de processamento do bacalhau europeu.

O alto nível de higiene e os padrões de qualidade utilizados no processamento do pirarucu colocaram no mercado consumidor um produto de alta qualidade, agregando valor a uma matéria-prima regional. O pescado é processado por uma empresa pública, gerando emprego e renda para a população local.

O “gigante” dos rios amazônicos


03/04/2012 08h00 - Atualizado em 03/04/2012 14h03

Brasil quer emplacar o peixe pirarucu como o ‘bacalhau da Amazônia’

Espécie nativa do bioma pode pesar até 250 kg e medir cerca de 3 metros.
Projeto gera renda para famílias ribeirinhas do Amazonas.

Eduardo CarvalhoDo Globo Natureza, em São Paulo
57 comentários
O “gigante” dos rios amazônicos, com mais de três metros de comprimento e até 250 kg, quer ganhar fama nas mesas brasileiras e, no futuro, competir com os "parentes" nórdicos pelo título de melhor bacalhau do mundo.
Essa é a intenção de um projeto realizado noAmazonas que tem a pesca do peixe pirarucu (Arapaima gigas) como principal gerador de renda para ribeirinhos do Baixo Rio Solimões.
A carne do peixe é destinada à produção de bacalhau, resultante de um processo de beneficiamento, que poderá ser utilizado em pratos tradicionais que têm o pescado como ingrediente principal.
O gosto é parecido com o bacalhau comum, normalmente importado da Noruega, de acordo com o chef gastronômico Felipe Schaedler, que trabalha com a carne do pirarucu em um restaurante de Manaus. Ele disse ser possível substituir o pescado "estrangeiro" pelo brasileiro
“Todas as receitas tradicionais podem ser feitas com o pirarucu”, disse Schaedler, que já criou em parceria com outro chef ao menos oito pratos com o bacalhau da Amazônia.
Pescador captura exemplar de pirarucu em lago da Amazônia. Espécie pode pesar até 250 kg e medir três metros (Foto: Divulgação/Jimmy Christian)Pescador captura exemplar de pirarucu em lago da Amazônia. Espécie pode pesar até 250 kg e medir três metros (Foto: Divulgação/Jimmy Christian)
Consumo sustentável
Esta realidade só foi possível devido à implantação da primeira indústria de salga de pescados no interior da floresta, em Maraã, a 635 quilômetros de Manaus (AM). A fábrica, a primeira da América do Sul, de acordo com o governo do Amazonas, vai permitir uma produção em massa do "bacalhau da Amazônia" e sua comercialização para outras regiões do país.
Da primeira safra de pirarucus destinados à obtenção do bacalhau (60 toneladas), o Grupo Pão de Açúcar adquiriu cinco toneladas que serão vendidas a partir deste mês nas lojas dos supermercados Pão de Açúcar das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.
O preço do quilo ficará entre R$ 35 e R$ 39, um valor competitivo se comparado ao bacalhau do Porto, por exemplo, que, em período de promoção, a mesma pesagem custa R$ 34,90.
É o primeiro passo para difundir o produto pelo resto do país, de acordo com Hugo Bethlem, vice-presidente executivo de Relações Corporativas do grupo, que também abrange as redes Extra e Assaí. Segundo ele, se o pescado “cair nas graças do consumidor", certamente haverá mais pedidos de compra.
“Esperamos que, com o tempo e a continuidade do manejo sustentável, consigamos elevar a venda deste pescado. Pode demorar um pouco, mas já demos o primeiro passo”, disse ele.
O grupo, segundo Bethlem, importa anualmente 5 mil toneladas de bacalhau, provenientes principalmente da Noruega e a rede é a terceira maior compradora de bacalhau do mundo.
O pescador Luiz Gonzaga segura embalagem com postas de bacalhau do pirarucu, o "bacalhau da Amazônia" (Foto: Eduardo Carvalho/G1)O pescador Luiz Gonzaga segura embalagem com postas de bacalhau do pirarucu, o "bacalhau da Amazônia" (Foto: Eduardo Carvalho/G1)
Sem impacto ambiental
De acordo com Eron Bezerra, secretário de Produção Rural do Amazonas, uma nova unidade da indústria de salga deve ser inaugurada ainda este ano em Fonte Boa, a 680 quilômetros da capital amazonense.
As duas unidades vão empregar diretamente 150 pessoas e gerar outros 5 mil empregos indiretos, principalmente na pesca.  Os empreendimentos tiveram investimento de R$ 4 milhões – divididos entre os governos estadual e federal, por meio da Financiadora de Projetos e Estudos (Finep), e pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
"Queremos concorrer com o bacalhau que vem da Noruega. Apesar da pesca ser controlada, temos muitos lagos dentro da Reserva Mamirauá e fora dela onde a pesca planejada poderá ser realizada. Queremos um nicho de mercado sustentável", disse.
Segundo recomendações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), a pesca do pirarucu pode ocorrer apenas entre outubro e novembro, e em locais onde há atividades de manejo regulamentadas.
A primeira safra voltada para a produção de bacalhau ocorreu no ano passado e contou com 2.700 peixes que foram retirados de 37 lagos da Reserva Mamirauá.
“Esses peixes, encaminhados para a indústria, geraram uma renda de R$ 830 mil, valor que foi dividido por 530 pescadores. Isso ajuda a melhorar nossa condição de vida. Antes, o que pescávamos era apenas para alimentar minha família, meus filhos. Agora a gente consegue investir em uma casa melhor, em um novo motor para os barcos”, disse Luiz Gonzaga Medeiros de Matos, 47 anos, líder da colônia de pescadores de Maraã.
De acordo com Virgílio Viana, superintendente da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), é uma oportunidade de difundir o consumo consciente.
Canapé com farofa de Uarini, pirarucu desfiado e pacovan na escama do peixe. Bacalhau do pescado amazônico pode ser empregado em pratos tradicionais. (Foto: Eduardo Carvalho/G1)Canapê com farofa de Uarini, pirarucu desfiado e pacovan na escama do peixe. Bacalhau do pescado amazônico pode ser empregado em pratos tradicionais. (Foto: Eduardo Carvalho/G1)
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